Público-Alvo
Indivíduos de 6 a 40 anos de idade.
Aplicação
Deve ser administrado individualmente e leva aproximadamente 60 minutos (incluindo pequenas pausas entre os subtestes). As instruções para aplicação podem ser dadas de forma verbal ou não-verbal. Esta decisão será adaptada de acordo com a habilidade comunicativa de cada indivíduo, permitindo que o teste seja administrado da forma mais natural possível.
Material
- Manual: dividido em 3 volumes: Instruções para a Administração, Relatório Científico e Tabelas de Normas
- Subteste Analogias: 1 caderno
- Subteste Mosaicos: 1 caderno e uma caixa contendo uma moldura e quadrados de acrílico
- Subteste Categorias: 1 caderno
- Subteste Padrões: 10 cadernos de teste (material de consumo), um crivo transparente para a apuração dos itens e um saquinho contendo dois lápis, apontador e borracha
- 10 Formulários de Registro
- Pen Drive: com software para obter os escores normatizados do SON-R 6-40
- Esteira de mesa
Contexto
Educacional, Clínico, Neuropsicológico e demais áreas onde o propósito é fazer uma avaliação da cognição.
Normatização
O estudo de normatização incluiu 1360 crianças e adultos, divididas em 17 grupos de idade. A amostra contou com indivíduos de todas as regiões brasileiras e com representantes dos diversos extratos socioeconômicos do país. As normas foram obtidas usando normatização continua onde as normas são baseadas na idade exata da pessoa testada.
Correção
Manual ou informatizada através de software incluso no kit, disponível para Windows 98, Me, NT, 2000, XP, Vista, Windows 7.
A versão Informatizada disponibiliza o QI padronizado com efeito Flynn
Estudos mostram, que nos países ocidentais, há um aumento da inteligência, sendo assim, estima-se que este efeito aumentará a pontuação em cerca de 10 pontos no QI em 30 anos. Com base nesta estimativa, o QI* é calculado.
Para realizar o cálculo, o programa utiliza a diferença entre o ano que o teste foi aplicado e o ano em que a padronização ocorreu, dividido por 3 e depois este valor é arredondado.
Padronização
Doutor PhD desde 1991 em Psicologia pela University of Groningen (RuG). Realizou seu primeiro estágio pós-doutoral em 2001 também na RuG e efetuou seu segundo estágio pós-doutoral em 2009 na Universidad de Valencia (Espanha). Integra o corpo docente do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) desde 1995. É professor adjunto IV no Instituto de Psicologia da UnB e na Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações (PSTO) e coordenador do laboratório META (Métodos e Técnicas de Avaliação) e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. Atua principalmente nos seguintes temas: avaliação de programas educacionais e sociais, análise explloratório de dados, análise fatorial, análise de regressão multinível, modelagem por equações estruturais, análise gráfica de itens, teoria clássica de testes e teoria de resposta ao item. Publicou mais de 50 trabalhos (artigos, capítulos e livros) e formou 11 alunos de doutorado e 10 de mestrado.
Peter Tellegen
Depois de obter o título de Mestre em Psicologia pela University of Utrecht, em 1973, começou a trabalhar como professor adjunto na University of Groningen. Em 1991, o professor Tellegen obteve o título de PhD em Psicologia ao defender a sua tese sobre a normatização e validação do SON-R 5 1/2 – 17 na Holanda. Os principais enfoques do seu trabalho científico são: a construção de testes e a área de psicometria. Ele é autor dos testes não-verbais SON-R, de um teste educacional para seleção de estudantes do ensino médio e um teste computadorizado para alunos superdotados. Uma contribuição importante do professor Tellegen é o desenvolvimento de um método de normatização contínua, que foi utilizado pela primeira vez com os testes SON. Ele é editor do site www.testresearch.nl, cujo conteúdo é dedicado ao desenvolvimento de testes.
Renata M. F. de Lima
Psicóloga, mestre em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela UFMG (2016), especialização em Neuropsicologia e em Terapia Cognitivo Comportamental com ênfase na infância e adolescência. Professora do curso de Psicologia da Faculdade Arnaldo Janssen e UNIVERITAS/BH (Grupo Ser Educacional). Foi colaboradora do Laboratório de Avaliação das Diferenças Individuais (LADI-UFMG).
Professor Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Avaliação Psicológica da Universidade São Francisco, USF, Campinas, SP (CAPES – 7). Doutor em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília (UnB). Participa do grupo de trabalho da ANPEPP em Psicometria. Foi membro da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do CFP (CCAP-SATEPSI) entre 2017 e 2019.