RESUMO
A inconsistência da ordem simbólica nos dias atuais, presente na fragilidade identitária de muitos sujeitos que procuram ajuda psicanalítica, evidenciam, a um só tempo, a crise enquistada nos pressupostos éticos da nossa cultura e a demanda, à psicanálise, de uma resposta mais eficaz à clínica da perversão.
É imperativo o avanço no estudo das manifestações clínicas em que o corpo se impõe e antecede a palavra. Tendo essa inquietação como fio condutor, o presente volume reúne uma produção monotemática acerca das manifestações perversas que, na contemporaneidade, desafiam a criação de dispositivos analíticos que permitam ver e ouvir além do que está sendo dito.