RESUMO
Este livro trata de um discurso no qual a palavra se apresenta limitada na sua função de representar, levando o analisante a produzir um discurso descritivo, imagético e denotativo. Ele é o resultado de cuidadosa pesquisa clínica sobre o discurso perverso e parte da suposição de que o discurso predominante já não é mais o neurótico, do tempo de Freud. E com que ouvidos – pergunta a autora – nos dispomos a escutar esses novos sujeitos constituídos numa subjetivação não mais neurótica? Como conduzir o tratamento, nestes casos? De que recursos teóricos e técnicos dispomos para clinicar hoje?